Hoje foi a enterrar uma amiga minha.
Vou ter saudades.
Morreu com 108 anos, mas conheci-a quando tinha ela já 104.
Será perverso confessar que me apaixonei por uma mulher com mais de 100 anos?
Vou escrever sobre ela quando a dor passar. Não sinto dor por ela ter partido, pois a débil saúde dela, obviamente, não indicava outro rumo. Sinto dor porque, apesar dos 108 anos, eu não tive tempo para me despedir dela como deve ser. Quer queiramos quer não, a morte de uma pessoa que nos é querida apanha-nos sempre despercebidos.
Vou guardá-la na minha memória, como se fosse na palma da minha mão. A mesma que, durante muitas horas, esteve agarrada à sua, amiga Teresa.
Ela e eu, no seu 107º aniversário:
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2 comentários:
"Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós."
É verdade; nunca seremos capazes de entender a morte, por muito que esta, até faça parte da vida...
Há pessoas que passam e semeiam em nós sentimentos bonitos. A idade pouco interessa. Por isso, não me espanta nada que digas que te tenhas apaixonado pela senhora. Bonita idade.
:)
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